Yume no himitsu

Assunto: Yume no himitsu Seg 15 Jul 2013, 15:48

Olá pessoal! Yume no himitsu é uma história feita por mim.
No entanto, é baseada em alguns elementos que aparecem em alguns animes que vejo, como por exemplo, Naruto e Fairy Tail (os meus preferidos) e também irão aparecer elementos de outros.
Acho que esta história não está a ficar nada mal, por isso, deem uma espreitadela!
Além disso, também estou a escrever uma fic que se chama "A força da tristeza, a força da alegria".

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume no himitsu[/b]

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Capítulo 1 – O começo[/b]

O dia estava ensolarado e era a altura perfeita para uma caminhada no jardim de Kimura.

Uma bela jovem de cabelo longo e azul-escuro de olhos vermelhos estava nesse mesmo jardim a treinar com a sua amiga/irmã Nami, uma jovem da mesma idade dela, só que esta tinha o cabelo curto castanho-escuro e olhos azuis-escuros. No entanto, ainda as duas não sabiam os problemas que tinham de enfrentar e as batalhas que iriam travar em muito pouco tempo.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Esse é o teu melhor? Sabes que precisas de treinar muito mais para chegares ao mesmo nível que eu!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Não sejas tão convencida… - disse Yume ao mesmo tempo que tentava pontapear-lhe – Não penses que sou fraca… Isto é apenas um treino!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Hum – Neste preciso instante as duas param de lutar e esta encarou a sua amiga com uma expressão muito séria.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Passa-se alguma coisa? Sabes que podes falar comigo quando tiveres algum problema… Tens estado muito estranha desde alguns dias para cá…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Consideras-me mais forte que tu?

Yume agora mudava a sua expressão de preocupação para uma expressão igualmente séria.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Porque perguntas isso? Sabes muito bem que sempre te considerei superior a mim… Sempre soubeste controlar a tua magia muito melhor do que eu!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Tal como eu pensava…

De repente, uma mulher aproxima-se das duas. Esta era um pouco alta e tinha parecenças com Nami: tinha o cabelo igualmente castanho-escuro e apenas os seus olhos eram diferentes pois tinham um tom alaranjado.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Meninas, está na hora de irmos para casa! Vocês já treinaram o suficiente!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Sim mãe!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Sim sensei!

A caminho de casa, as três pararam num supermercado para comprar algo para o jantar e isto deve-se ao facto de Akemi não saber cozinhar lá muito bem…

Assim que estavam a sair de lá, Akemi deu-se conta de uma presença estranha e bastou lançar um olhar para as duas jovens, que estavam ao seu lado, para perceber que elas também tinham notado alguma coisa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Não se afastem de mim. – Sussurrou a mãe de Nami.

As duas afirmaram com a cabeça e continuaram a andar, no entanto, na direcção oposta à sua casa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Será que devemos ir mesmo por aqui? Não está quase ninguém por perto…

Akemi ia responder mas a sua filha tomou o seu lugar primeiro.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] É essa a ideia, não te preocupes. Se tivermos de lutar, é melhor estarmos num lugar onde não esteja ninguém. Deste modo, além de não sermos vistas a utilizar os nossos poderes, também não temos de nos preocupar se vamos magoar alguém sem querer.

É incrível! Soube em apenas alguns segundos qual era o meu plano! Estás a melhorar de dia para dia minha querida Nami… - pensava Akemi.

De repente pararam de andar – podes mostrar-te agora… sejas tu quem fores… - disse Akemi num tom bastante frio que podia fazer qualquer um se arrepiar.

- Não admira que me tenham dito para ter cuidado contigo. És muito perspicaz… - afirmou o homem.

Nesse mesmo instante, este aparece à frente das três a uma velocidade incrível. Com uma única mão começou a atacar Akemi com um simples taijutsu que se foi tornando cada vez mais perigoso.

- Mãe cuidado! – Gritou Nami ao ver que aquela luta estava cada vez mais perigosa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Temos de ajudá-la, Vamos lá! Reequipar! – Gritou a jovem de olhos vermelhos.

A roupa de Yume tinha sido modificada e agora estava a usar um kimono curto, vermelho com detalhes em roxo com uma faixa amarela na sua cintura. Tinha umas botas vermelhas e o seu cabelo estava com uma trança um pouco longa.

Além de tudo isto, a jovem Yume tinha uma espada de samurai na sua mão.

Nisto começa a correr contra o homem, que estava demasiado concentrado na sua luta com Akemi e não prestou atenção a mais nada, e acerta um golpe no braço deste.

- Fica longa da minha sensei! – Disse Yume com um olhar extremamente furioso.

- Rapariga insolente… Vou mostrar-te que não deves meter-te onde não és chamada… - afirmou o homem.

Neste preciso momento, Nami também entra no combate. Colocou as suas mãos no chão e em seguida disse: tempestade de lama!

- O que é isto?! Não consigo mexer-me!

Ao olhar nos olhos da jovem Nami, começou a sentir que no chão se tinha aberto uma fenda e que o tinha engolido.

A cor dos olhos de Nami tinham-se tornado, agora, roxos.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Estás cada vez melhor a utilizar o poder das ilusões… Esse genjutsu que lhe lanças-te deve ter sido muito poderoso, a julgar pela sua reacção.

- Isto não foi nada… Consigo criar genjutsus muito mais poderosos. Podem ser até fatais! – Disse a sua filha.

– És realmente incrível – pensou Yume.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Yume, tu também estiveste muito bem! Quando é que adquiris-te esse novo fato e espada?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Há mais ou menos uma semana…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Muito bem, vamos embora!

Quando chegaram a casa, as duas jovens sentaram-se no sofá. Estavam exaustas e ainda agora eram horas de almoçar.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Acho que está na hora de colocar os pratos na mesa…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Nem penses que eu vou! Ontem foi a minha vez e a Yume foi anteontem…

Akemi começou a fazer uma cara de choro e disse: Porque é que as minhas filhas não me ajudam?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] não faça essa cara, sensei…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami -[/b] Às vezes pareces mesmo uma criança…

A sério?! É isso que pensas de mim, minha querida filha? – Chorou falsamente numa tentativa falhada da sua filha lhe ajudar.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Vês? Só me chamas isso quando precisas de alguma coisa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Ok, ok, … eu ajude-lhe…

Yume estava a colocar a loiça na mesa quando de repente, tem uma sensação muito estranha e desmaia.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Que barulho foi esse?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Esta rapariga se continua a destruir loiça desta maneira vai deixar-nos na falência…

Akemi lança um olhar de repreensão à sua filha e vai para a cozinha. Quando vê a sua discípula no chão, chama pela sua filha – Nami, Nami!

Quando esta chega ao local decide ajudar a sua mãe a levar-lhe para o quarto da jovem que estava desmaiada.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Isto não é caso para um médico. Deve ser só cansaço…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] concordo…

No entanto, uma marca em forma de lua começa a aparecer na mão esquerda de Yume. Era uma marca azul clara e estava constantemente a brilhar.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Isto é… Não pode ser, é impossível…

Esta não queria acreditar no que estava a ver. Aquela era uma marca que já tinha visto uma vez num livro de feitiços muito antigo que a sua mãe possuía.

- Mãe – Akemi foi despertada pela voz da sua filha – Sabes que marca é esta não sabes?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Vai buscar o livro de feitiços do pesadelo, rápido!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Sim…

No entanto, Yume estava num sono profundo. Então isto não tinha sido apenas um simples desmaio.

No seu sonho, ou melhor, pesadelo, a Yume sentia que alguma coisa não batia certo. Tudo à sua volta estava a mudar e, todos estavam a ir-se embora… tinham medo dela e do seu grande poder.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Por favor! Não se vão embora… Eu não vou magoar nenhum de vocês! - Disse a última frase num grito estrondoso.

Mas ninguém a escutava. Todos voltaram-lhe as costas e ouviu uma voz conhecida no meio de algumas pessoas que se afastavam: - Tudo isto é culpa tua!

-Nami… - sussurrou Yume.

Continua…
Por favor, comentem o que acharam dela!

Assunto: Re: Yume no himitsu Seg 15 Jul 2013, 21:12

Gostei muito
embora aquilo da letra atrapalhar a historia emenda isso c:

Assunto: Re: Yume no himitsu Ter 16 Jul 2013, 13:51

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Capítulo 2 – A marca da maldição e o medo do passado[/b]

-Nami… - sussurrou Yume.

Nesse preciso instante, a marca na mão da jovem adormecida estava a brilhar cada vez mais – Isto não é bom sinal… - Pensou Akemi.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Aqui está o livro.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Óptimo, agora procura a página 529.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Certo.

Ao encontrar a página certa, os olhos da rapariga arregalaram-se de tamanha surpresa e susto – Isto não pode ser verdade… É uma marca da maldição. Como é que ela tem uma?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Explico isso quando a Yume acordar. Aí diz como fazê-la acordar?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Sim. Tens de pronunciar um feitiço. Não é muito complicado de citar, no entanto, adquire uma enorme quantidade de magia…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Mostra-me o feitiço - Nami mostrou o livro à sua mãe como esta mandara – Invoco toda a minha magia. Pelo poder das ilusões invoco o espírito lunar! Abra-se o portal dos pesadelos, Luna!

Neste instante, uma figura apareceu. Era uma mulher com uma aparência muito bela mas metia respeito só de olhar para ela.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Espero que seja importante.

Luna olhou para o lado e viu a jovem Yume e disse com visível preocupação – Já despertou a marca? É demasiado cedo. Fizeste bem em chamar-me minha aprendiza tola.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Sensei, isto não é nenhuma brincadeira. Por favor, concentre-se e quebre a maldição que a Yume tem.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Vejo que consideras esta rapariga como tua filha. Esforçaste-te muito, não é?

Akemi apenas afirmou com a cabeça.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Muito bem, vou agora desfazer o feitiço em que ela se encontra. No entanto, não posso quebrar a marca da maldição porque apenas a pessoa que lhe fez esta marca, é que a pode quebrar. Se a marca está activa, significa que quem a lançou ainda está viva…

Uma luz branca e muito brilhante começa a surgir repentinamente em volta do corpo de Luna e esta começa a murmurar algumas palavras que nenhuma das outras duas parecia entender.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Já está. Agora é só esperar a Yume acordar e contar-lhe o que se passou. Queria treinar esta jovem pessoalmente, se tu não te importares.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Eu não sei… Talvez seja uma boa ideia. Ela tem consciência que possuí um enorme poder mas tem medo de o usar e magoar alguém sem querer.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] E isso já aconteceu alguma vez?

Nami sai repentinamente do quarto e fecha-se no dela, deixando as duas mulheres a conversarem.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Perdoe a minha filha. Ela não gosta de tocar nesse assunto.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Nunca vi a tua filha desta maneira, por isso, deve ser algo muito difícil para ela. Normalmente tem uma postura fria no que toca a assuntos delicados de modo a que os seus sentimentos não interfiram.

Tenho a certeza que ela é mais responsável e insensível que tu, não é?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Sim… ela muito responsável… No entanto, consegue ser fria demais.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Estou a ver… Tem a quem sair, não tem?

Akemi baixou a cabeça e Luna percebeu que não devia ter tocado naquele assunto e pediu desculpa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Não se preocupe, sensei. Por vezes sou sensível demais… sou o contrário da Nami…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Luna –[/b] Vais contar-me o que aconteceu para a Yume ter tanto receio de utilizar os seus poderes?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Sim. Tudo se passou há dois meses a trás…

A Yume e a Nami estavam a treinar normalmente os seus feitiços aqui em casa. Depois de eu ensinar-lhes as bases necessárias para os feitiços elas foram aprendendo outros sozinhas nalguns livros de feitiços que eu tenho.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Muito bem meninas! Vocês estão a melhorar imenso!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Não é fácil decorar todos estes feitiços, mas estamos a safar-nos bastante bem não acha, sensei?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Se fosse a ti treinava mais, Yume. Eu já estou muito mais avançada que tu!

As duas começaram a discutir de novo. Era sempre assim, desde que a Yume e a Nami começaram uma espécie de competição entre elas as duas…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Chega de discussões. Eu fiz o almoço! – Cantarolou a última frase e as duas raparigas pararam imediatamente de discutir, levantando-se de seguida.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Sabes que mais Yume, de repente apeteceu-me ir comprar pizza… Também queres vir?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Porque não?! Acho uma óptima ideia, sabias maninha?

As duas saíram de casa e deixaram a sua mãe para trás, com um ar estupefacto.

- Então é assim? Quando falo sobre a comida que fiz as duas tornam-se bastante unidas e deixam de lado as suas discussões e até ficam as melhores amigas do mundo inteiro… - desabafou Akemi ao ouvir a porta da entrada bater, em sinal de saída das suas filhas.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Se isto continuar assim vou à falência… Daqui a poucos dias o dinheiro da minha mesada já estará totalmente gasto…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Isto é o que dá ter uma mãe que não sabe cozinhar, por mais programas de culinária que veja, e por mais livros de receitas que leia!

Nisto, as duas começam a rir simultaneamente.

Ao chegarem na pizzaria as duas pediram uma pizza Margeritta, de tamanho familiar, para levarem para casa.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Agora é só esperarmos e depois pagar a conta.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Dividimos a despesa desta vez?

- Claro – respondeu a Nami.

Vinte minutos depois e a pizza já estava pronta.

- Aqui está a pizza! São 800 ienes, por favor – disse a empregada da pizzaria.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Aqui está o dinheiro.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Empregada –[/b] Tenham um bom almoço e voltem sempre!

Ao caminharem para casa Nami disse: Se comprássemos todos os dias o nosso almoço aqui aí sim íamos logo à falência!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Não sejas rude, mana… É costume os empregados serem bem-educados para os clientes do seu estabelecimento. Por norma dizem para os clientes voltarem sempre que quiserem.

As duas foram o resto do caminho caladas e quando chegaram a casa foram almoçar com a sua mãe.

Uma hora depois…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Já que acabámos de almoçar queria mostrar-vos um feitiço novo. Agora que as vossas férias estão quase a terminar temos de aproveitar cada momento para vocês treinarem a vossa magia. Isto era o que a minha sensei fazia comigo!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Já? Não temos direito a descansar um pouco? A pizzaria fica a dez minutos de casa e ainda tivemos que esperar vinte minutos pela pizza!

Mais dez minutos de caminho até casa novamente…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Ahf! – Suspirou Akemi num tom de derrota – Tudo bem então… Daqui a quatro horas vocês têm de estar em casa, prontas para treinar. Perceberam?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Certo sensei, não se preocupe.

Mal sabiam as duas raparigas e a sua mãe que alguém já estava à sua espera lá fora.

Quando elas saíram de casa, eu tive uma sensação estranha, então telefonei à Nami e contei-lhe o que eu senti. Ela é esperta e soube logo do que se tratava. Desliguei a chamada e fiquei de me encontrar com as duas na entrada do centro comercial.

Nami – chamou Yume – temos que fazer alguma coisa para despistar quem nos estiver a seguir.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Se começarmos a correr vamos dar nas vistas. O melhor era juntarmo-nos a um grupo de pessoas que esteja por aí.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"] Yume –[/b] E se entrarmos naquela biblioteca?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Então vamos.

Nesse preciso instante alguém chama pelas duas.

- Nami! Yume!

Nami ao aperceber-se quem estava a chamá-las começou a corar.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Controla-te, estás a ficar totalmente vermelha.

Era Ichigo Isao, um rapaz da mesma turma que as duas, mas que raramente falava com alguém.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] O que é que tu queres? Mal nos diriges a palavra nas aulas e agora estavas a chamar-nos. Espero bem que seja importante.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Ichigo –[/b] És mesmo irritante!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Se sou irritante tens bom remédio. Não me dirijas a palavra. Vamos Nami!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Espera, pode ser mesmo importante…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Ichigo –[/b] Pelo menos a Nami ouve-me.

Nami começa a ficar ainda mais vermelha.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Podes… falar…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Ichigo –[/b] O que eu tenho a dizer-vos é realmente importante. Se não fosse, não precisava de te dirigir a palavra, miúda irritante.

É sobre os novos alunos da escola, os irmãos gémeos Hidetaka e Nohana Ishikawa. Eles vão estar na nossa turma e gostava que vocês os ajudassem.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Mas não eras tu o responsável pela sua integração escolar?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Ichigo –[/b] Tens razão. Disseste muito bem. Eu estava responsável por eles… mas… decidi passar -vos essa tarefa! Vão safar-se muito bem. Adeus!

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Ele não estava a falar a sério, pois não?

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Bem-vinda de volta do mundo Ichigo…

A rapariga ao lado de Yume ficava cada vez mais vermelha e então voltou-se para a entrada da biblioteca e abriu a porta: Não digas disparates. Além disso… não me importo de cumprir a tarefa dele…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Claro… E se ele te pedisse em casamento aceitavas logo, não é? Bem, acho melhor entrarmos rapidamente. Sinto uma presença a aproximar-se cada vez mais.

Ao entrarem na biblioteca viram lá a sua mãe.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Estão um pouco atrasadas…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Utilizar um feitiço de teletransporte não vale, principalmente porque gasta cerca de 40% da sua energia mágica.

A pergunta é: o que estás aqui a fazer e como é que nos encontraste. Se bem que já calculo… - disse a Nami.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] Esperta como sempre… Quando desliguei a chamada eu utilizei um feitiço de localização e depois um feitiço de teletransporte, tal como a Yume disse.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Ou seja, já gastou metade da sua energia mágica.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Akemi –[/b] És tão complicada…

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Nami –[/b] Não, ela tem razão. Se fosse preciso lutares neste preciso momento para nos ajudares, no caso de nós as duas estarmos feridas, provavelmente não ganhávamos o combate.

Nesse preciso instante, começaram a sentir a força mágica de quem se estava a aproximar.

[b style="mso-bidi-font-weight: normal;"]Yume –[/b] Afinal ele conseguiu seguir-nos…

Continua…

Espero que tenham gostado deste capítulo! ^-^

Assunto: Re: Yume no himitsu Ter 16 Jul 2013, 14:07

*------------*
Sugoi!!!
Continuo a dizer o mesmo a letra atrapalha a leitura c:

Assunto: Re: Yume no himitsu Qua 17 Jul 2013, 15:11

Vou ter de resolver o problema da letra. Mas agradeço por leres! Arigato! study

Assunto: Re: Yume no himitsu Qua 17 Jul 2013, 15:49

de nd c:
continua!!

Assunto: Re: Yume no himitsu Qui 18 Jul 2013, 15:27

Aqui está mais um capítulo!
Capítulo 3 – Revelações

Yume – Afinal ele conseguiu seguir-nos…

Nami – Mãe, porque é que não nos ensinaste o feitiço de teletransporte básico? Este feitiço não podíamos aprender sozinhas!

Akemi – Deixamos este assunto para depois. Não consigo teletransportá-las às duas ao mesmo tempo.

Nami – Então não temos outra alternativa a não ser lutar.

Yume – Mas alguém pode ver-nos!

Nami – Se tivéssemos uma feiticeira do tempo no grupo, aí sim, não tínhamos com que nos preocupar…

Yume – Ouvi dizer que esse tipo de feiticeiros vive pouco tempo se utilizarem muito os seus poderes. Isso é verdade sensei?

Depende – Respondeu Akemi com um ar pensativo – Existem alguns efeitos secundários para quem utiliza feitiços temporais:

Esses efeitos podem ir desde a redução do tempo de vida; Envelhecer, se essa pessoa se teletransportar muito para o futuro; Ou, rejuvenescer. Isto significa que, ao teletransportar-se muito para o passado, volta a ser criança. Se o feiticeiro parar muitas vezes o tempo vai perdendo a sua energia mágica, e como consequência pode desaparecer, transformando-se numa simples poeira.

No entanto, ainda existem diversas consequências para quem utiliza em excesso esse tipo de poder. Muitas delas, desconheço completamente…

Yume e Nami estavam surpreendidas pela explicação de Akemi.

Nami – Olha só! Afinal até sabes algumas coisas úteis…

Sim, também estou espantada! ... – Exclamou Yume.

O.O ? Não posso acreditar no que acabaram de dizer… - Disse Akemi, um pouco desiludida.

Yume – Temos de arranjar uma maneira de não termos de lutar neste preciso momento.

Nami – Tiveste alguma ideia?

A expressão de Yume dava a entender que acabara de ter uma ideia brilhante: - Já sei! Vamos lá para fora e deixem-me tratar do resto.

Akemi – Sabes filha, esse teu plano não me agrada muito. Eu sei do que estou a falar! Quando eu era mais nova, eu também queria resolver todas as lutas sozinha… Mas isso não é boa ideia…

Nami – Quando eras nova? Isso já deve ter sido há muito tempo atrás… Tipo… há 100 anos?

Akemi estava a passar-se.

Akemi – Há 100 anos atrás?! Estás a chamar-me velha, Nami Maboroshi?

Eu só tenho 34 anos!

Nami – E eu tenho 17! Agora diz-me, qual de nós é que é velha?

Akemi – Quando isto acabar, vais ficar de castigo nos próximos 50 anos!

Nami – Como é que tens tanta certeza disso?

Enquanto as duas discutiam, não deram pela saída de Yume.

Ao chegar lá fora, viu uma rapariga que era um pouco mais alta que ela, e que era a causadora de toda aquela aflição. O seu poder mágico era realmente grande.

-Quero fazer-te uma proposta – disse Yume com uma expressão muito séria.

-Não estás em condições de propor nada, mas… acho que posso ouvir o que tens a dizer.

-Vamos lutar para um lugar que fique longe daqui. Não quero magoar pessoas inocentes.

-Se eu quisesse lutar aqui já o tinha feito assim que saíste. Eu não sou como outros feiticeiros negros. Anda – Disse a rapariga.

Yume – Onde é que vamos lutar?

-Noutra dimensão. Uma colega minha consegue criar diferentes dimensões, por isso é que eu a trouxe comigo – respondeu.

Yume – Eu não consigo sentir a sua presença… - pensou Yume.

Ao chegarem à parte de trás da biblioteca constataram que não estava lá ninguém.

-Muito bem, já podes aparecer Hanare – Ordenou a rapariga.

Nesse preciso instante, um círculo mágico apareceu e dele saiu a tal de Hanare.

Hanare – Podem ir. Eu vejo se as outras duas não atrapalham o vosso combate.

Yume – Como assim? Então a Nami e a Akemi não têm nada a ver com isto? Sendo assim, porque é que estão atrás de mim?

-Ainda não deste conta do grande poder que possuis, não é? Pelos vistos não sabes nada sobre a origem dele e também não sabes como utilizá-lo correctamente – Observou a estranha rapariga.

A jovem à sua frente não queria acreditar no que tinha acabado de ouvir. Então estavam atrás do seu poder…

Yume mudou a sua expressão de susto para uma expressão totalmente fria e assustadora, que aprendeu com Nami, e disse num tom igualmente frio: - Vamos lá. Não posso perder muito tempo aqui porque tenho coisas mais importantes a fazer.

As duas entraram no portal e foram parar até outra dimensão.

Apesar de Yume tentar manter uma postura fria, aquele lugar era horrível demais. A energia negativa daquele sítio estava a deixá-la muito nervosa e esta já não sabia como reagir.

-Bem, eu ainda não me apresentei. O meu nome é Yoshino e pertenço ao grupo Dark Magic. Vim aqui para te obrigar a entrar para o mesmo grupo onde estou. Não sei o motivo, mas foi esta a missão que o mestre Kuroyama me deu.

Yume – Muito bem. Mas se já adivinhaste o que eu ia perguntar e respondeste logo, isso quer dizer que já sabes qual é a minha resposta.

Yoshino – Isso foi muito inteligente da tua parte. É claro que eu sei qual é a tua resposta. Daí o motivo para lutarmos.

Eu sei muito bem que tu não queres aceitar esta proposta, não é, Yume Maboroshi? Ou será que te deva chamar Yume Suzuki?

Yume – Suzuki? Como é que tu sabes o meu apelido? As únicas pessoas que o sabem são a minha sensei e a minha irmã!

Yoshino – Irmã?! Tu chamas-lhe irmã? Pelo que sei, vocês não são da mesma família. No entanto, referes-te a ela como irmã mas não te referes a mãe no que diz respeito àquela mulher…

Por que o fazes? Porque é que não lhe tratas por mãe? Será que é porque não a consideras como tal?

Yume – Pára com isso! Eu tenho os meus motivos! Eu sei que ela gosta muito de mim como se eu fosse sua filha, e eu também gosto dela como se fosse minha mãe! Mas eu não consigo tratá-la como tal… Não sei o motivo, mas… Só consigo tratá-la por sensei!

A jovem disse tudo isto a gritar e com lágrimas a formarem-se nos seus olhos vermelhos.

Yoshino – Tu gritas muito… Acho melhor começar-mos a lutar! Tenho uma missão a cumprir e não vou desiludir o meu mestre.

Neste preciso instante, Yoshino sente uma dor forte no seu estômago. Quando olhou não quis acreditar no que viu: - Mas… Como é que tu me conseguiste atacar? Eu estava atenta mas… tu foste tão rápida que os meus olhos… não acompanharam a tua velocidade…

Yume – Reequipar!

Yoshino – Então é esta a magia que utilizas?

Yume tinha um kimono longo, rosa-claro com flores bordadas em dourado e uma pequena faixa na sua perna direita, composta por ligaduras. Tinha sapatos dourados de salto raso e também tinha uma ligadura que cobria todo o seu braço esquerdo.

O seu cabelo estava solto e estava ligeiramente maior. No entanto, a sua arma era uma espada diferente da outra que ela possuía. Era uma espada que se podia dividir em duas pois, no seu interior, estava escondida uma outra lâmina.

Yume – Esta não é uma espada vulgar. Vais ser a primeira a experimentar a dor através dela!

O sorriso de Yume era assustador e os seus olhos transbordavam de raiva só de ouvir o nome Suzuki. Esse era o motivo principal de todo aquele comportamento.

Yoshino – Vais arrepender-te pelo que acabaste de dizer! Feitiço proibido! Invoco a marioneta das almas perdidas!

Um círculo mágico, roxo, aparece por baixo de Yoshino e de lá começam a sair algumas almas perdidas. Estas colocam-se à sua frente e começam a sair fios mágicos dos dedos da mesma. Esses fios ligaram-se às pernas, braços e pescoços daquela 6 almas perdidas.

Yoshino começa a rir maliciosamente e diz: - Este é o teu fim! Ah, ah, ah…

Yume – Isso é um feitiço proibido! Não devias invocar as almas perdidas… Vais pagar!

Yoshino – Eu consigo controlar objectos inanimados, mas… desde que aperfeiçoei o controlo das almas perdidas, este passou a ser o meu feitiço preferido! Agora, ataquem-na!

Yume tentava desviar-se dos sucessivos ataques. No entanto, a sua adversária conseguia prever todos os seus movimentos.

- Vou ter que me aproximar dela se quero derrotá-la! – Pensava Yume – No entanto, se eu conseguisse prolongar um pouco mais este combate, poderia descobrir o que ela sabe sobre a minha verdadeira família.

Yoshino – Se estás a ficar cansada, porque é que não desistes?

Yume – Não sou pessoa para desistir facilmente. Agora vais dizer-me de onde conheces o nome Suzuki.

Yoshino – Eu vou dizer-te de onde conheço o nome Suzuki? – Enfatizou o nome Suzuki.

Yume começou a correr na sua direcção e com a sua espada começou a tentar cortar os fios que uniam a feiticeira às suas marionetas.

Yoshino – Isso não vai ter qualquer efeito. Estes fios são compostos por magia das trevas. Isto não é um feitiço vulgar, com cordas vulgares…

Yume deu um pequeno sorriso e disse : - Eu já descobri o ponto fraco do teu ataque. Mas não te preocupes porque nunca subestimei o teu poder.

Esta espada não divide-se exclusivamente. Ela também deixa a minha magia fluir através dela e assim poço cortar os fios mágicos que criaste.

Yume atacava com toda a sua força e a espada começava a brilhar cada vez mais. Assim que pronunciou a palavra divisão, a sua espada dividiu-se e a jovem saltou o mais alto que conseguiu.

Já em queda livre, a feiticeira decorou a posição de cada marioneta e desferiu vários golpes em cada um dos fios para que Yoshino não conseguisse controlar aquelas almas perdidas, novamente.

Yoshino deu um salto para trás, afastando-se assim da espada de Yume (que tinha juntado as duas metades da espada antes de desferir o tal golpe) e em seguida, fez outro feitiço proibido.

No entanto, este feitiço era muito diferente do outro. Parecia consumir um nível de energia mágica muito superior ao outro.

Yume – Mas… que feitiço é este?

Yoshino – Agora não poderás escapar! Mesmo que me venças agora, vais ficar com uma lembrança minha… Ah, Ah, Ah…

Yume tentou desviar-se mas duas almas perdidas apareceram de repente e agarraram-lhe por trás, ficando assim imobilizada.

- Baixei a guarda… Kuso… - Pensava Yume – Mas como é que estas duas marionetas conseguiram agarrar-me se eu cortei os fios?

Yoshino avançava na sua direcção em passos lentos. Parecia não ter pressa nenhuma.

Yume – Ainda não me respondeste de onde é que conheces o nome Suzuki! – Insistiu para ver se conseguia não só mais algum tempo para tentar soltar-se, mas também, para ver se conseguia mais informações.

Yoshino – Se queres tanto saber, vou contar-te. No nosso grupo, na Dark Magic, todos conhecem, ou pelo menos ouviram falar do nome Suzuki.

Pronunciá-lo à frente do nosso mestre pode ser considerado desrespeito.

Yume não entendia o que aquilo significava. No entanto, a sua adversária continuava a falar: - O nosso mestre derrotou há 11 anos o líder desse maldito clã! O clã Suzuki era um clã muito perigoso…

Yume – Isso não é verdade… Os membros do meu clã não eram perigosos…

Yoshino – Como eu já tinha dito, e volto a dizer, tu ainda não conheces todo o teu poder. Tens mais poder do que possas imaginar! É por isso que o mestre quer que te juntes a nós!

Yume – Mas… Se ele detesta tanto os Suzuki, porque é que ele insiste que eu vá?

Yoshino – Eu também não sei… Talvez porque sejas a única sobrevivente desse triste clã. Mas não te preocupes. Vou ajudar-te a libertar todo o poder que possuis dentro de ti!

A feiticeira negra segurou na mão esquerda de Yume e disse: - Marca da maldição! Activar!

Ah – Yume gritou de dor.

Continua…

Assunto: Re: Yume no himitsu Qui 18 Jul 2013, 16:07

Tens de continuar quero ver o que vai acontecer *-------------*

Assunto: Re: Yume no himitsu Sex 19 Jul 2013, 15:01

Aqui está outro capítulo! Como escrevo rápido e tenho muitas ideias para escrever, é mais fácil colocar mais do que um capítulo por semana. ^-^

Capítulo 4 – O segredo de Yume

Ah – Yume gritou de dor.

Yoshino – Não te preocupes. A dor passa… eventualmente!

Yume estava cheia de dores e desmaiou.

Yoshino – Foi um pouco mais fácil do que eu pensava… No entanto, gastei mais energia mágica do que calculei...

A rapariga saiu da dimensão onde se encontrava levando Yume consigo, controlando o seu corpo como uma marioneta.

Hanare – Conseguiste?!

Yoshino – O que é que esperavas? Uma miúda como esta nunca me conseguiria vencer.

Hanare - …

Yoshino – Ok, ok,… Não é preciso fazeres essa cara. É claro que ela me podia ter vencido. No entanto, isso só aconteceria se ela soubesse controlar todos os seus poderes.

E as outras duas, não apareceram?

Hanare – Não… Achas que não deram pela falta dela?

Yoshino – Não sei e não me interessa. Agora, acho melhor irmos embora.

Ao caminharem apenas alguns passos, um círculo mágico apareceu e de lá saíram Akemi e Nami.

Yoshino – Já se passou uma hora e meia e só agora deram pela falta dela?

Akemi – Não. Nós demos pela falta dela 5 minutos depois de ter saído.

Hanare – Então porque é que só apareceram agora? Mas deixem lá. A nossa missão já foi cumprida e agora vamos embora.

Yoshino – Quem dá as ordens aqui sou eu, Hanare. E tenho a sensação de que estas duas não nos vão deixar passar facilmente. Não é?

Akemi – Acho bem não me provocares.

Nami – Exacto! Vê lá se respeitas os mais velhos! Ò.Ó

- Mais velhos? – Repetiu a sua mãe – Estás a chamar-me velha outra vez?!

Nisto, as duas começam a discutir de novo. Mesmo em frente às suas adversárias elas não param.

Yoshino – Acho melhor acabarmos com isto de uma vez… Hanare, sabes o que fazer, certo?

Esta afirma com a cabeça e nesse preciso instante, um círculo mágico aparece debaixo de Akemi, Nami, e da própria Hanare.

Ao aperceberem-se que estavam a cair numa armadilha, ambas deram um salto para trás.

Akemi – Não devias brincar com as pessoas que são importantes para mim. Feitiço das ilusões! Mundo paralelo de dor!

Hanare – Ah! – A dor desta feiticeira era enorme.

O feitiço do mundo paralelo de dor causa um grande sofrimento, não só físico, mas também psicológico. Este é um dos feitiços mais poderosos que possuo – Afirmou Akemi – Apesar de ser uma ilusão, só os mais fortes conseguem sair dela.

Nami – Tempestade de lama.

Yoshino consegue desviar-se a tempo da tempestade de lama.

Nami – Não penses que este feitiço fica por aqui… A lama cria: uma mão!

De repente, uma corrente de lama começa a erguer-se do chão e ganha a forma de uma mão. Esta começa a aproximar-se de Yoshino e de Yume.

Yoshino – Com que então, sabes usar a magia criadora… Vejo que também és forte. Porque é que não te juntas a nós? De certeza que os teus poderes seriam-nos muito úteis.

Nami – O quê?!

Akemi – Não ligues ao que essa miúda te está a dizer, Nami! – Gritou Akemi num tom de desespero – Eu não posso perder-te a ti também!

Naquele instante, eu não sei bem o que aconteceu… A Yume acordou e estava completamente fora de si. Era o excesso de poder que estava a tomar conta dela. Nunca a tinha visto daquela maneira.

Nami – Yume…

Yume – Tu não te atrevas a abandonar a tua mãe.

O corpo da jovem feiticeira estava a emanar uma energia muito negativa.

Yoshino – Ela já despertou? Foi rápido…

Yume – Vocês as duas saiam daqui! Eu não quero prejudicar mais ninguém!

Akemi – Filha… O que é que tu estás para aí a falar?

- Você sabe muito bem, SENSEI. Elas estão atrás da herdeira do clã Suzuki, ou seja, estão atrás de mim. E se vocês continuarem a proteger-me… Eu tenho medo! Não quero perder-vos também, como perdi os meus pais e o resto do meu clã!

Akemi – Clã Suzuki? É por isso que estão atrás de ti?

A jovem desviou o olhar e disse num tom frio: Saiam daqui agora, se não… Serei obrigada a lutar convosco.

Nami – Não serias capaz.

Yume – Tens a certeza? Reequipar!

A feiticeira reequipou o fato que vestira no seu último combate com Yoshino.

Akemi – Tem cuidado Nami! A Yume não está para brincadeiras.

- Yume! – Akemi chamou a sua discípula à atenção – Não precisas de lutar. Lembra-te que somos uma família!

- Eu não tenho família.

Akemi começava a chorar. Já não sabia o que dizer.

Nami – Cala-te! Tu és minha irmã! Não te ponhas para aí a dizer disparates. A nossa mãe acolheu-te quando eras pequena e é isso que mostras como forma de agradecimento?

A jovem de olhos azuis-escuros não conseguiu dizer mais nada porque nesse preciso instante, Yume aproximou-se e apontou-lhe a sua espada, dizendo: Agora já acreditas?

Nami – Mas o que é que…

A rapariga estava incrédula. Já não reconhecia a jovem à sua frente. Até parecia outra pessoa.

Akemi – Nami… Yume…

Yoshino – Deixa-as estar. Se fosse a ti concentrava-me numa outra luta que está prestes a acontecer.

- Hanare vem para aqui! Com a magia que me resta vou poder controlar o teu corpo para lutares – Ordenou Yoshino.

Akemi – Vais utilizar a tua colega como se esta fosse uma marioneta? Não tens medo que ela se magoe? Não temes pelo que possa acontecer à tua amiga?

Yoshino – Essa é boa, mas… Eu não tenho AMIGOS!

Hanare colocou-se à frente de feiticeira de marionetas e deixou que o seu corpo fosse controlado pelos fios mágicos da mesma.

Yoshino – Magia das marionetas! Controlo das almas vivas!

Continua…

Assunto: Re: Yume no himitsu Sex 19 Jul 2013, 15:35

*----*
kawai!!
esperando ansiosamente pelos próximos capítulos ^-^

Assunto: Re: Yume no himitsu Seg 22 Jul 2013, 15:51

Capítulo 5

Yoshino – Magia das marionetas! Controlo das almas vivas!

Akemi – Muito bem. Vamos a isto. Nami, por favor, toma conta da Yume.

Nami – Não te preocupes.

Yume – Vai-te embora daqui Nami. Leva a sensei contigo, mas vão-se embora. Eu já disse e volto a dizer: Não quero prejudicar mais ninguém.

Nami – É tarde demais para isso, não achas? A partir do momento em que vieste morar comnosco, nós tornámo-nos uma família. É nossa responsabilidade manter-te segura. Posso não saber muito do teu passado, assim como tu não sabes sobre o meu, mas, o mais importante é que fiques aqui.

Yume – Ficar aqui? Do que é que estás a falar? Tu sempre quiseste competir comigo… Sempre achaste-te superior a mim…

Nami – Isso é porque eu sou superior a ti. Não tenhas dúvidas disso. Era eu quem devia ter recebido o convite da Dark Magic primeiro.

Yume – Estás com ciúmes por acharem que sou mais forte do que tu?

- Não digas disparates! – Gritou Nami – Feitiço das ilusões! Genjutsu principal!

A jovem Suzuki viu-se presa num dos mais poderosos genjutsus de Nami. Aquele era o feitiço que criava ilusões sobre o que tinha acontecido no passado.

Ao ver que a Nami tinha utilizado aquele feitiço, comecei a lutar com as outras duas. Utilizei um feitiço de ilusões do mundo paralelo de dor. A própria Nami já tinha sido capaz de realizar esse feitiço à minha frente e então, lembrei-me de utilizá-lo.

Não sei ao certo o que aconteceu àquelas duas mas… se a marca na mão da Yume está a brilhar, deve significar que a Yoshino e a Dark Magic andam à sua procura.

Luna – Essa história que me acabas de contar… Existem duas coisas que não fazem sentido. A primeira é que se o líder odeia tanto os Suzuki, porque é que quer a Yume? A segunda é…

Akemi – É…

- Porque é que a Nami também recebeu esse tal convite. Achas que o pai dela está envolvido com a Dark Magic?

- Eu não sei. Essa hipótese até que faz sentido mas…

Luna – Ele não sabia que era o pai da Nami, correcto?

Akemi afirma e volta-se para Yume, pois esta já estava a dar sinais de que em breve iria acordar.

Luna – Vou-me embora. Se quiseres que eu treine a Yume é só chamares-me.

Akemi – Arigato, sensei.

Luna – Fizeste um óptimo trabalho em criar estas duas… Não deve ter sido nada fácil uma mãe solteira, de 23 anos a tomar conta de duas crianças pequenas. E ainda por cima, ter de trabalhar em casa para garantir que nada lhes faltasse.

Estou orgulhosa de ti! És sem sombra de dúvida uma excelente mãe.

Akemi abraçou a sua sensei e despediu-se. Luna foi-se embora através de um portal aberto por si.

No quarto de Nami, esta olhava para um envelope negro que estava em cima da sua cama. Este tinha voado na sua direcção quando saía de casa. Ela estava sozinha nesse dia.

Nami – Ainda não tive coragem para abri-lo… Se bem que possa calcular que é que o tenha enviado. É melhor eu ver do que se trata.

A jovem abre o envelope e nele estava um pequeno cartão a dizer Dark Magic. Atrás dele estava um pedido: Vai ter comigo daqui a dois dias ao sítio onde costumas treinar. Exactamente às dez da noite. Irás receber informações que tanto tens procurado e, uma resposta irrecusável.

Nami – Proposta irrecusável?

Na hora do jantar, Yume já estava melhor e foi para a mesa. Achou estranho ninguém lhe contar a causa do seu desmaio. Mas, o pesadelo que tivera deixara-a muito assustada.

As duas jovens que estavam sentadas à mesa estavam caladas. Nenhuma ousava falar. Entretanto, Akemi decidiu quebrar o silêncio contando tudo o que se passar.

- Marca da maldição? Eu tenho uma marca da maldição? – Perguntou Yume.

Akemi – Sim tens. Não te contei no dia em que lutámos contra a Yoshino mas…

Yume – E como é que me acordaram? Despertar alguém com uma marca da maldição não é nada fácil.

Akemi – Foi a minha sensei. A Luna.

- Luna? O espírito lunar e guardiã do portal dos pesadelos?! – Perguntou Yume.

- Sim – Afirmou Akemi, bastante orgulhosa da sua sensei.

Yume – Diz-me Nami, como era a Luna?

Nami – Parecia bem mais nova que a mãe…

O.O – Outra vez essa conversa? – Perguntou Akemi à sua filha.

Nami – Eu não tenho muita fome… Posso ir para o meu quarto?

Akemi estranhou o comportamento de Nami mas deixou-a ir.

Nami – Arigato. Yume, fico feliz por saber que estás bem… MANA.

A jovem retirou-se para o seu quarto.

Yume – Sensei, passa-se alguma coisa?

Akemi – Nem eu sei…

Já vi que tu também não estás com muita fome não é? Também podes ir já descansar se quiseres. Eu arrumo tudo e depois vou deitar-me.

Yume – Hoje foi um dia bastante cansativo… Boa noite, sensei – Disse a última frase ao abraçar Akemi.

Akemi – Boa noite, filha! ^.^

Yume foi para o seu quarto. Inúmeras questões passavam pela sua cabeça, mas nenhuma resposta. Nisto, deixou-se dormir até ouvir um barulho no quarto ao lado do seu.

- Veio do quarto da Nami…. Será que está tudo bem?

Yume resolveu levantar-se para ver se estava tudo bem. Ao sair do seu quarto, reparou que Nami estava com roupa de sair e não com o seu pijama. Esta achou estranho e resolveu segui-la, sem fazer barulho.

- São 10:45 da noite… Onde é que ela vai a esta hora? – Perguntara-se Yume.

Nami parou ao pé de uma grande árvore que estava no centro do jardim de Kimura.

Nami – Espero não estar atrasada.

Yoshino – Nem por isso. És mais pontual que a Hanare. Aceitaste o convite do nosso grupo?

Nami – Antes de dar qualquer resposta eu gostaria de saber porque é que me convidaram. Não andavam atrás da Yume?

Yoshino começou a rir, mas Nami não sabia qual era a piada.

Yoshino – Tudo a seu tempo. O mestre tem a certeza que se entrares para a Dark Magic, conseguirás convencer a Yume a juntar-se a nós.

Nami – Então, só precisam de mim para a Yume entrar para o vosso grupo?

Yoshino – Não é só isso. O teu potencial como feiticeira é bastante elevado. Além de usares genjutsus, também utilizas a magia criadora, o que é um pouco raro.

Yume, que assistia a tudo sem acreditar no que estava a acontecer, resolveu tentar telefonar para Akemi.

No entanto, um portal abre-se atrás de si e Yume lembrou-se do poder de Hanare.

- Fui apanhada… - Pensava Yume.

Continua…

Very Happy

Assunto: Re: Yume no himitsu Sex 26 Jul 2013, 15:18

Capítulo 6

- Fui apanhada… - Pensava Yume.

Hanare – Entra no portal, rápido.

Havia qualquer coisa no olhar de Hanare que fez com que a Yume acreditasse nela.

Numa outra dimensão encontravam-se as duas feiticeiras. Yume foi a primeira a falar.

Yume – Sabes, não é normal ajudar o inimigo.

Hanare – Isso não me interessa. Só vim avisar-te de uma coisa.

Yume – Do quê?! Eu tenho que convencer a Nami a recusar aquele convite… Não posso deixar a minha irmã entrar para a Dark Magic…

Hanare – É sobre a tua irmã… O aviso que vou dar-te. O mestre pediu especificamente à Yoshino para trazer a Nami para o nosso grupo. Ainda não sei o motivo mas quando descobrir, aviso-te.

Yume – Não compreendo porque é que tu queres ajudar-me…

Hanare – É simples: não gosto de ver os meus amigos sofrer. Além disso, o que está a acontecer agora faz-me lembrar o que aconteceu à Yoshino e à sua irmã gémea…

Yume – Como assim? O que é que aconteceu? Não tenho tempo a perder, por isso conta-me logo!

Hanare – Não tenhas pressa… Nesta dimensão, uma hora equivale a cinco minutos no tempo real. É um dos feitiços mais poderosos que possuo. No entanto, gasto muita energia mágica… Por isso, não vou demorar muito tempo.

Yume estava a ouvir tudo com muita atenção. No entanto, em cinco minutos, a Nami poderia aceitar aquela proposta.

Hanare – Tudo começou acerca de dois anos. A Yoshino e a sua irmã gémea, a Hotaru, tinham um controlo de poder incrível. O mestre esteve à procura delas durante algum tempo.

Pelos vistos, os pais delas pertenceram a um grupo de magia negra muito poderoso que existiu em tempos. No entanto, resolveram que era melhor saírem daquele grupo enquanto ainda era tempo.

Passado um ano desde a sua saída, nasceram as gémeas, Yoshino e Hotaru, com um grande poder mágico.

Os seus pais fizeram de tudo para que não fossem descobertos pois saíram sem autorização da Black Moon Magic. E quem saísse sem autorização, tinha de pagar com a sua própria vida.

Os olhos de Yume arregalaram-se quando começou a compreender o significado da última frase.

Hanare – Passaram 11 anos despercebidos e depois disso, foram apanhados.

As duas irmãs foram salvas por um dos fundadores do grupo Dark Magic: Raito, o mestre do trovão. Ele treinou-as e elas tornaram-se bastante fortes.

Yume – E… O que é que aconteceu à Hotaru?

Hanare – Fugiu.

-Fugiu? – Repetiu Yume.

Hanare – Sim. Ela não aguentava as missões que lhes eram solicitadas. As duas iam em missões sempre juntas, e nunca separadas. Por isso, há dois anos ela tomou essa decisão.

Yume – Mas, como é que ela não aguentava as missões? Não disseste que ela era forte?

Hanare – Ela era sem dúvida forte, mas não gostava de magoar ninguém. Além disso, o seu poder era especial. A Hotaru conseguia dar vida aos objectos inanimados e controlá-los, sem estabelecer uma ligação através de fios mágicos, como a Yoshino.

Yume – E a Yoshino não foi atrás dela?

Hanare – Foi. E tentou convence-la a voltar, mas sem sucesso. Então, resolveu deixá-la partir, na condição de que esta não voltasse a procurá-la.

Yume – Onde é que está a Hotaru neste momento?

Hanare – Não sei…

Yume – Não acredito em ti. Sabes mais do que estás a contar-me.

Hanare – És sem dúvida inteligente quando queres. Eu sei onde ela está, mas para a sua protecção e para teu bem, não te irei dizer.

Yume – Compreendo. Mas… quem é que te contou toda essa história?

- A Hotaru – Respondeu Hanare – Quando ela fugiu, por acaso encontrei-a numa cidade perto daqui, onde eu estava em missão.

Yume – Então tu já estavas na Dark Magic?

Hanare – Sim. A Hotaru parecia muito nervosa naquele dia e por algum motivo, sentiu que podia confiar em mim. Então, contou-me tudo o que se tinha passado. Eu ajudei-a a arranjar um novo lugar para viver e dei-lhe uma nova identidade.

Yume – A Yoshino sabe disso?

Hanare – Não, não sabe… Por isso, não podes dizer a ninguém o que eu estive a falar contigo, ok?

Yume – Ok! Podes confiar em mim, assim como eu posso confiar em ti.

Hanare – Espero que descubras a verdade sobre a tua família.

Yume – Sabes alguma coisa sobre isso?

Hanare – Sei. Mas… isso vais ter de descobrir sozinha. Feitiço da dimensão temporal! Libertar!

Yume encontrava-se sozinha novamente. As outras duas feiticeiras ainda se encontravam no mesmo lugar.

- Talvez ainda tenha tempo… - Pensou Yume – Não vou deixar-te ir embora, Nami!

Continua…

Comentem a fic, ONEGAI!!!!!!!
Eu gostava de saber se estão a gostar de lê-la! (E se me estou a sair bem...)
*-*

Assunto: Re: Yume no himitsu Seg 29 Jul 2013, 15:07

Capítulo 7

- Talvez ainda tenha tempo… - Pensou Yume – Não vou deixar-te ir embora, Nami!

Yume começou a correr na direcção das duas feiticeiras. Quando Nami olhou para ela, esta possuía um olhar frio e distante. Com essa mesma expressão disse: Vai-te embora!

Yume – Não vou! Só se tu fores comigo!

Nami – Não me digas que tens medo de ir sozinha para casa?

Yume – E tu não me digas que aceitaste ir com ela! – Falou apontando ao mesmo tempo para Yoshino.

Nami – A vida é minha e eu faço o que quiser. Tu não mandas em mim. Agora vai-te embora.

Yume – Tu também não mandas em mim!

Yoshino – Nami, isso quer dizer que aceitas vir para a Dark Magic? Como eu disse, serás muito útil. Além disso, o teu poder vai ser valorizado.

Nami – Aceito.

– Ela está a falar do teu poder e não de ti! – Gritou Yume, o mais alto que podia.

Nami – O meu poder faz parte de mim! Agora, se não fores embora, isso significa que teremos que lutar uma contra a outra, mana – enfatizou a última palavra – A lama cria: uma mão gigante!

Yume saltou a tempo de ser agarrada por uma mão gigante feita de lama.

- Então isto é a sério? Vou ter de lutar contra ti, Nami? – Pensava a jovem Yume – Vou fazer com que voltes para casa! Reequipar! – Gritou mais uma vez.

A feiticeira tinha vestido a sua armadura recentemente adquirida e que utilizara para lutar contra o adversário de Akemi há pouco tempo. Tinha um kimono curto, vermelho com detalhes em roxo com uma faixa amarela na sua cintura. Tinha umas botas vermelhas e o seu cabelo estava com uma trança um pouco longa.

Com a sua espada de samurai, Yume tentou cortar em pedaços daquela mão gigantesca e lamacenta.

No entanto, ao fazê-lo, distraiu-se e foi presa num genjutsu. Nesse genjutsu, ela estava só de novo. Solidão, era a palavra que ecoava com a sua voz, na sua mente. Ela tinha medo de ficar sozinha de novo e sofrer com isso.

Apesar de Akemi e Nami serem a sua família, ela não podia deixar de se sentir só, pois não tinha os seus pais e os outros membros do clã Suzuki consigo.

- No final, sempre estive sozinha – sussurrou Yume.

– Vamos embora. Agora que ela está presa no genjutsu não poderá sair de lá assim tão facilmente – Disse Nami para Yoshino.

Yoshino – Como é que tens tanta certeza de que ela não escapará?

Yume – Conheço os seus limites e o seu poder. Sei que ela ainda não é capaz de sair de uma ilusão tão poderosa. Além disso, se lutássemos as duas, seria uma batalha desigual, sendo que eu sou muito mais poderosa que ela! Ainda não chegou o momento certo para isso.

Yoshino – Muito bem, sendo assim vamos embora. Hanare!

Nisto, a feiticeira Hanare chega. Ao ver o estado em que Yume estava presa naquela ilusão, só queria tentar salva-la. Mas prometera-lhe dar mais informações… Sendo assim, tinha que manter a mesma postura de antes.

Hanare – Foi mais fácil do que parecia. Entrem…

As três desapareceram para outra dimensão, deixando apenas a jovem feiticeira naquele estado ilusório e sozinha.

Naquela hora, era praticamente impossível alguém passar por ali e encontrá-la. No entanto, parece que Yume teve sorte. Um rapaz aproximou-se dela e tentou acordá-la.

– Yume, Yume, estás bem?

A jovem parecia não despertar. Ele pensou em levá-la para o hospital mas não sabia se era o correcto, já que as roupas que a rapariga usava não eram lá muito vulgares. Muito menos a espada que estava com ela.

- Lembro-me de a ter visto algumas vezes a sair de um prédio não muito longe da escola… Talvez seja melhor levá-la para lá… - Pensava o rapaz.

- Nami – Sussurrou Yume.

Era a única coisa que conseguia dizer e foi assim que, contra as possibilidades, acordou.

Ao olhar para o lado vê a última pessoa que lhe ocorrera à sua mente para ajudá-la: Ichigo…

Continua…

Capítulo 8

Ao olhar para o lado vê a última pessoa que lhe ocorrera à sua mente para ajudá-la: Ichigo…

Nesse preciso instante, Yume desfaz a sua transformação e tentou levantar-se, mas quando o fez, caiu de joelhos e ficou frente a frente com Ichigo, que se ajoelhou também.

Ichigo – Tu não estás nada bem. Anda, eu ajudo-te a chegares até tua casa.

- Eu não preciso de ajuda, muito menos vinda de ti ou de qualquer outra pessoa – Disse Yume num tom frio.

Ichigo – Eu quero ajudar-te e é assim que me agradeces?

Lágrimas caíam agora do rosto da jovem feiticeira. Era a primeira vez que Ichigo a via chorar. Este já não sabia o que fazer.

- Anda – o rapaz pegou na mão de Yume e ajudou-a a levantar-se – Vou levar-te para tua casa… E não vale a pena reclamares porque eu sei onde moras. Além disso, não é incómodo nenhum.

Os dois foram o caminho todo calados. De vez em quando, Ichigo olhava para Yume, mas esta não reparava pois tinha um olhar muito distante e triste. Os seus olhos ainda tinham algumas lágrimas que teimavam em cair.

Já eram quase 11:00 horas da noite. Yume não sabia como é que havia de contar tudo o que tinha acontecido… A Akemi de certeza que ia ficar completamente de rastos. A sua filha tinha ido embora e ela não foi capaz de fazer nada.

Ao chegarem no prédio, Ichigo resolveu falar alguma coisa para animá-la, mesmo não sabendo o que tinha acontecido: - O quer que tenha acontecido vai resolver-se. Não te preocupes… Vais ficar bem agora?

Numa reacção completamente inesperada, Yume abraça-o e começa a chorar cada vez mais.

Ichigo – Não me contaste nada durante todo o caminho… Tenho a certeza que aconteceu algo bastante grave, e até o modo como estavas vestida era estranho. Até tinhas uma espada… Desfizeste a tua transformação mas os problemas não desapareceram.

- Tu não irias acreditar… se eu te contasse… - Disse Yume por entre o choro.

Ichigo – Não me queres contar o que aconteceu? Eu… prometo que não digo a ninguém. Isto ficará só entre nós…

Yume olhou nos olhos do rapaz. Não sabia porquê, mas naquele momento, sabia que podia confiar nele.

Yume – A minha irmã foi-se embora. Juntou-se a um grupo de magia negra… e foi-se embora… Nós somos feiticeiras e andavam atrás de mim… Entretanto… - a rapariga começava a chorar cada vez mais - Eu recusei entrar para lá.

Ichigo – Magia? … Feiticeiras? …

O rapaz quase não queria acreditar no que estava a ouvir. No entanto, viu com os seus próprios olhos a Yume a destransformar-se.

– Então… Convenceram a Nami a ir… - Continuou Yume.

Ichigo – Toda essa história é difícil de acreditar, mas… se eu não te tivesse visto daquela forma…. Não sei se acreditaria.

Yume – Ichigo… Arigato.

O rapaz continuou a abraçá-la pois sentia que, naquele momento, não podia fazer mais nada para ajudá-la. Ainda lhe custava a acreditar no que se estava a passar.

Yume – Raramente falas com alguém… Por isso, agradeço-te por me teres ajudado… Nem sequer me conheces muito bem… Aposto que achas isto tudo tão estranho que nunca mais vais querer falar comigo…

Ichigo, nesse momento, desfaz o abraço em que se encontram os dois e diz num tom visivelmente chateado: - É isso que achas de mim? É por isso que me tens tratado daquela maneira, cada vez que eu falava contigo?

Yume – Não é nada disso. Eu só achava-te um pouco irritante e como és muito popular, acho que fiquei com uma ideia errada sobre ti. No entanto, as tuas atitudes também não ajudaram em nada para mudar a minha opinião.

Ichigo dá um pequeno sorriso e aproxima-se do ouvido da jovem e diz num sussurro, para que apenas ela oiça: - Estás errada. Esse não sou eu verdadeiramente.

Yume – Como assim? O/////O

Ichigo – Eu não estou habituado a ter muitos amigos, logo, tenho uma personalidade um pouco difícil. Mas quando estou com os meus verdadeiros e únicos amigos, consigo… ser divertido.

Yume – Compreendo.

Ichigo – E agora, o que vais fazer? Já sabes como contar à tua mãe sobre o que aconteceu?

Yume – Vou ter de acordá-la e tentar falar calmamente com ela… Por isso, é melhor ir-me embora. E mais uma vez, arigato por tudo…

A jovem prepara-se para abrir a porta do seu prédio quando sente alguém segurar na sua mão direita. Era Ichigo, ainda.

- Queres que eu fique contigo enquanto falas com a tua mãe?

- Não… Eu prefiro falar com ela a sós.

Ao chegar a sua casa, Yume acende a luz de um pequeno candeeiro que estava perto da entrada.

- Pelos vistos ela não deu pela nossa falta… Mas também não a censuro por isso… Ela deve estar cansada…

Yume fechou a porta da entrada cuidadosamente e seguiu em direcção ao quarto de Akemi. Ao chegar lá, bateu à porta e a sua mãe, com uma voz muito sonolenta disse: - Quem é?

- Sou eu, sensei… a Yume…

Nesse preciso instante, ao ouvir a voz da jovem feiticeira, Akemi sentiu um enorme aperto no coração e levantou-se rapidamente em direcção à porta, como se adivinhasse o que tinha acontecido: - Onde está a Nami?

Akemi repetiu de novo a pergunta, mas desta vez, num tom mais desesperado: - Yume, onde está a Nami?

A rapariga à sua frente não conseguia falar nada. A única coisa que fazia era chorar até que uma palavra saiu da sua boca, num tom quase inaudível: MÃE…

Akemi não podia acreditar no que acabara de ouvir: - Yume tu chamaste-me mãe?

Yume – Eu… eu… peço desculpa… eu não consegui evitar com que a Nami fosse embora… eu…

Akemi arregalou os olhos e lágrimas começaram a sair deles. A sua filha tinha-se ido embora e ela não fez nada.

Akemi – Nami… Mas…

As duas abraçaram-se e choraram cada vez mais, como se essa fosse a única coisa que pudessem fazer naquele momento.

Depois, Yume levou Akemi até à sala, preparou-lhe um chá e quando as duas estavam sentadas no sofá, a jovem decidiu contar o que se tinha passado.

Akemi – Não consigo acreditar que perdi mais uma pessoa importante para a Dark Magic… Como é que a Nami foi capaz? Eu sempre soube do quão competitiva ela era em relação a ti, mas isso não significa que…

Yume – Não se preocupe, eu vou trazê-la de volta, nem que seja a última coisa que faça… mãe…

Akemi – Vem comigo, vou tentar fazer um feitiço de localização.

- Não vale a pena… - Concluiu Yume – A esta hora já devem ter lançado um feitiço na Nami para não a encontrar-mos…

Akemi – Sendo assim, a única solução é conseguirmos informações sobre a Dark Magic: qual a sua localização actual, quem está a comandá-la, quais os seus planos… Mas para isso nós as duas não vamos ser suficientes. Quando essa tal de Hanare aparecer de novo, tenta descobrir algo, por favor…

Yume – Claro… Além disso, já está na hora de arranjar a minha própria equipa. A partir de amanhã, vou começar à procura de dois elementos que nos sejam úteis.

A única sobrevivente do clã Suzuki limpou as lágrimas e disse: - Chorar não vale a pena! Eu vou conseguir trazer a minha irmã de volta e vamos ser uma família novamente!

E assim, no dia seguinte, Yume começou à procura de dois membros para a sua futura equipa.

Continua…

kawai
mal posso esperar pelo próximo *-*

No próximo capítulo vai entrar uma dupla bastante engraçada, para dar um pouco de graça à história...
(Isto é o que posso adiantar u.u )

oki é da maneira que me divirto
fico à espera

Capítulo 9

E assim, no dia seguinte, Yume começou à procura de dois membros para a sua futura equipa.

Já havia estado com alguns feiticeiros que conhecia mas todos eles recusaram a sua proposta, pois acharam que era demasiado arriscado. A jovem já não sabia o que fazer e uma coisa era certa: não podia desistir!

Como estava distraída com os seus pensamentos, Yume não reparava nas pessoas que estavam a passar, até que chocou contra alguém e caiu.

- Peço desculpa – Disse Yume ao levantar-se – Não vi por onde andava …- E curvou-se em sinal de desculpa.

- Não faz mal… Queres companhia?

De repente, Yume dá-se conta de quem é aquela voz e ao erguer a cabeça, nem queria acreditar no que estava a ver: - Ichigo?

Ichigo – Eu próprio!

Yume – Onde vais com todas essas malas?

- Não te preocupes porque eu não vou viajar…apenas vou levar estas malas para minha casa. São de um primo meu que vem passar uns dias comnosco… Mas… - Ichigo deu um passo e ficou muito perto de Yume – Não me digas que estavas preocupada…

O///////O Preocupada?! Eu não estava preocupada! Tu és um chato e estás sempre a aproximar-te demasiado de mim! – Gritou Yume num tom de raiva claramente falso.

- Ah! Então é por isso que ficaste assim tão vermelha? Porque é que não disseste logo? Se bem que… agora que sei disto, vou aproximar-me de ti mais vezes! E a tua cara combina agora com os teus olhos… também são vermelhos. ^^

- Não acredito que eu disse aquilo em voz alta… - Pensava a feiticeira visivelmente embaraçada com o que acabara de falar.

Yume – Bem eu tenho de ir andando…

- Espera – Pediu Ichigo – Tu já estás melhor? Como é que correu a conversa com a tua mãe?

Yume – Não posso dizer que tenha corrido muito bem mas… agora já temos um plano para trazê-la de volta. Só que está a ser mais difícil do que eu pensava. Não é fácil encontrar dois feiticeiros que estejam dispostos a sacrificar a sua vida. Não vai ser fácil lutar contra um grupo inteiro de feiticeiros que utilizam magia para o mal…

- Eu posso ajudar? – Perguntou o rapaz, visivelmente preocupado.

- És algum feiticeiro? – Perguntou Yume, mesmo sabendo a resposta.

Ichigo – Bem… se eu puder ajudar-te em alguma coisa diz… Não vou deixar que corras perigo…

Os dois agora estavam abraçados e Yume não sabia o porquê de se sentir segura perto dele.

- Será que eu… - Pensava Yume – Não… não pode ser…

Ichigo desfez o abraço e disse que ia falar com ela mais tarde.

- Vou buscar-te às 19 horas! Não te atrases para o nosso ENCONTRO!!!!!

- Eu não vou a lado algum contigo! >/////< Muito menos um encontro – Gritava a rapariga totalmente vermelha.

Mas Ichigo já caminhava em direcção à sua casa.

- Baka… se ele vai pensar que vou sair com ele está muito enganado… eu tenho prioridades neste momento… assuntos importantes com os quais devo-me preocupar… e de qualquer das maneiras, ele não me poderá ajudar, por melhor que sejam as suas intenções…

Ao voltar-se, choca de novo com alguém, mas desta vez, era uma rapariga que Yume tinha conhecido à alguns anos. Ela também era uma feiticeira.

As duas jovens levantaram-se e quando Yume ia começar a falar com ela, a rapariga desata a correr sem dizer uma única palavra.

Yume – Espera! Miyako!

Mas Miyako não a tinha ouvido. Então, Yume decidiu correr atrás dela e tentar falar com a mesma. Após alguns metros a correr, a outra feiticeira finalmente tinha parado mas, o motivo que a fizera parar assustou Yume.

Miyako – O que é que vocês querem? Eu já disse que não vou para a Dark Magic por isso, saiam daqui ou vou ter de lutar convosco!

Yume – Espera! Tu não podes lutar sozinha! Eu ajudo-te…

- Não é preciso… Eles são apenas quatro… Não são nada de mais.

- Nada de mais? – Questionava-se Yume interiormente.

Miyako – Feitiço temporal! Nível 2!

Neste preciso instante, tudo o que estivesse à volta da feiticeira do tempo, num raio de 10 metros, ficaria parado. A jovem foi para junto dos feiticeiros e então, desapertou os atacadores dos sapatos que estes possuíam. Por sorte, pensava a feiticeira, todos tinham escolhido um tipo de calçado apropriado para a sua pequena partida…

A rapariga foi para junto de Yume e quebrou o feitiço. Ao fazê-lo, os 4 membros da Dark Magic avançaram um passo e caíram para o chão. A causadora da queda começou a rir instantaneamente e Yume apercebeu-se do que havia acontecido.

Yume – Tu… apenas desapertaste os atacadores e eles caíram logo?! Mas que espécie de feiticeiros são estes? Será que pertencem mesmo ao grupo da Yoshino e da Hanare?

Um dos membros começou a culpar o que estava do seu lado direito e esse culpou o que estava na outra ponta. Ao começarem a discutir sobre quem era a culpa, as duas jovens aproveitaram para escapar.

Ambas pararam numa geladaria e Yume pensou que talvez ela a pudesse ajudar.

Miyako – É incrível! Aqueles feiticeiros são mesmo engraçados… Há 1 ano que andam a tentar capturar-me.

Yume – A sério?! É que eles nem parecem pertencer a um grupo de magia negra… São tão…

- …Parvos… - Completou Miyako - …Mas suponho que não vieste aqui comigo apenas para falarmos sobre eles. Eu já sei o que aconteceu à Nami…

- Sabes? …Mas como?

- Não é preciso ter poderes para ler a mente.

Yume – Então como é que sabes?

- A tua mãe… ela falou comigo hoje de manhã pela bola de cristal… Por coincidência, eu ia a vossa casa hoje por causa de um pedido que a minha mãe me fez.

- Então ela contou-te logo…

- Precisas… Aliás, vocês precisam… de um feiticeiro que controle o tempo. A minha família já conhece a Akemi desde que ela estava grávida da Nami. As nossas mães são amigas e esse foi o motivo para ela contactar-me.

- E qual era a razão para vires hoje a nossa casa?

Miyako – Eu preciso que a tua mãe autorize que eu viva na sua antiga casa. Essa é a única condição para que eu possa começar a viver sozinha. Já tenho 20 anos e quero ser independente. Estou num curso de medicina numa universidade próxima daqui… por isso, a antiga casa da Akemi seria ideal para mim!

Empregado – Bom dia, já decidiram que gelados querem comer?

Yume – Eu quero um de chocolate, e tu Miyako?

Miyako – Eu… eu… quero um de morango…

Empregado – Muito bem, vou já trazer os vossos pedidos.

Quando o empregado se afastou da mesa onde as duas jovens estavam, Miyako comenta: Ah! Porque é que os mortais têm de ser tão giros?

Yume - ?! O.O

Miyako – Não reparaste naquele empregado loiro de olhos azuis?! Ele é tão GIRO!!!!!

Yume – E porque é que lhe chamaste mortal?

- Aqui estão os vossos gelados e a conta! Bom apetite! – Disse o mesmo empregado.

Miyako – Chamo mortal a todas as pessoas que não são feiticeiras ou que não possuam qualquer tipo de poder ou magia. E como não tenho sorte nenhuma, apaixono-me sempre por mortais, lindos de morrer! >o<

- E continua com a história dos mortais… - Pensava Yume.

Miyako – De todos os mortais que já me convidaram para sair, houve um que me desiludiu bastante… Mas se começo a falar deste assunto, não vai sobrar gelado nenhum aqui.

Yume – Compreendo, mas… e no que diz respeito a ajudares-me? Queres fazer parte da minha equipa? Serias muito útil.

Miyako – Conta comigo! Aqui a ruiva, a feiticeira temporal mais gira vai ajudar-te!

Yume – Óptimo! Ainda bem que aceitaste. Agora só nos falta encontrar o 3º e último membro para a nossa equipa.

Miyako – E eu já sei quem vai ser. Anda comigo. Temos um autocarro para apanhar! E com sorte, pode ser que o motorista seja o mesmo de ontem ^^ Ele era tão giro!

- Mas eu ainda não acabei de comer o meu gelado!...

E assim, as duas saíram disparadas da geladaria, para procurarem o feiticeiro ou a feiticeira que Miyako achou que as podia ajudar.

- Ainda estás chateada? – Perguntou Yume.

- Não era o motorista de ontem – Resmungou Miyako ao mesmo tempo que cruzava os braços – Aquele mortal que estava a conduzir o autocarro devia ter o dobro da minha idade! Isto não é justo! O moreno de ontem era tão simpático… ^^

Yume – Como é que podes ser uma das melhores alunas a medicina se tu só pensas em rapazes?

Miyako - -.- Olha, já cá estamos! Esta é a casa da Ayumi Nakajima. Ela é uma óptima feiticeira para a sua idade. Vais espantar-te quando a vires! Ela é uma feiticeira da água e do gelo.

- Água e gelo? É sem dúvida uma óptima combinação. Sendo assim, calculo que o seu tipo de magia para esses feitiços seja a magia criadora, tal como a Nami utiliza para dar forma à lama e às tempestades.

De dentro da casa, ouve-se uma voz de criança: - Mãe, vou comprar revistas manga! Volto já e não te preocupes!

Ao sair, assim que vê a sua amiga Miyako, foi logo abraçá-la.

- Miyako vieste visitar-nos? Apaixonaste-te por muitos mortais pelo caminho?

- Mais ou menos para as duas perguntas… Podemos falar contigo? Se quiseres, fazemos-te companhia até à loja.

^-^ Tudo bem! E quem és tu? – Pergunta a rapariga apontando para Yume.

Yume – Olá! Eu sou a Yume Maboroshi!

- Eu sou a Ayumi Nakajima! Tenho 11 anos (e meio…).Prazer em conhecer-te! Espero que não te aborreças numa loja onde só existem coisas sobre manga e anime, porque é aí onde vamos conversar! No futuro, vou ser uma mangaka profissional. Se quiseres, posso dar-te já um autógrafo.

Yume - ?!

- Mas será esta a feiticeira? Ela é apenas uma criança… eu não quero que ela se magoe nalgum combate contra a Dark Magic ou contra outro feiticeiro qualquer…

Continua…

Capítulo 10

- Mas será esta a feiticeira? Ela é apenas uma criança… eu não quero que ela se magoe nalgum combate contra a Dark Magic ou contra outro feiticeiro qualquer…

Pelo caminho até à loja de mangas e animes, Yume foi totalmente calada enquanto ouvia as outras duas a conversarem animadamente.

Ao chegarem à loja, foram sentar-se para a mesa que estava mais longe da entrada. Aquele era sem dúvida um óptimo espaço para se estar,

Ayumi – Vocês as duas esperem aqui. Eu vou buscar algumas revistas que quero comprar e já volto.

Yume – Miyako… Tu tens a certeza que ela nos pode ajudar? A Ayumi é apenas uma criança… eu não quero que ela se magoe…

- Eu confio nela. Além disso, ela é muito mais responsável que eu. Acredita! ^^

-Mas… - Começou Yume – E se ela se magoar?

Miyako – Eu poderia ajudá-la, e a ti também. Para além dos meus poderes temporais, eu também possuo poderes curativos. Posso utilizar o ninjutsu médico quando for preciso.

- Bem, vendo as coisas dessa maneira…

Ayumi – Voltei!

O.O Mas como é que esta miúda consegue com tantos livros e revistas? – Pensava Yume.

^^ Isto não é nem metade do que eu gostaria de comprar, mas a minha mesada não chega para mais. Além disso, esta semana saiu um novo manga shoujo! As minhas amigas já o compraram à dois dias atrás! – Disse Ayumi.

Miyako – Agora podes sentar-te aqui um pouco? Gostaríamos de falar contigo sobre um assunto muito importante. Estás disposta a ajudar-nos a enfrentar a Dark Magic?

-Dark magic? – Repetiu a rapariga.

Yume – Vou contar-te tudo o que se passou…

Passados 5 minutos, Ayumi ficou a saber de tudo o que havia passado.

- O que aconteceu à tua irmã… foi muito triste. Eu quero ajudar-te! Conta comigo! – Disse Ayumi com muita convicção – Quero ajudar-te!

Yume – Eu agradeço-te mas tens a certeza? És uma criança e eu não quero colocar-te em perigo. A Miyako e eu vamos fazer os possíveis e os impossíveis para te protegermos. Mas… não podemos estar contigo durante o dia todo.

Ayumi – E quem disse que eu preciso que me protejam? Posso muito bem fazê-lo sozinha. No entanto, acho melhor falarmos com os meus pais primeiro, apesar de eu já saber a resposta deles.

Yume – Muito bem. Sendo assim, sê bem-vinda à equipa.

Miyako – Se quiseres posso comprar-te mais algumas revistas. Desde que não sejam muito caras.

- Eu também! – Disse a jovem do clã Suzuki.

Ayumi – Bem, se vocês insistem… Vamos lá ver mais algumas revistas! E depois, vamos até minha casa para falarmos com os meus pais!

E assim foi, depois de comprarem mais algumas revistas (e de a Miyako e a Yume ficarem quase sem dinheiro nenhum), foram para a casa dos Nakajima.

- Cheguei! – Gritou a jovem Ayumi – Mãe, trago duas convidadas!

Senhora Nakajima – Sejam bem-vindas as duas! Miyako, como é que estás? – E curvou-se em sinal de respeito.

- Estou bem – Respondeu a ruiva .

- E quem é a vossa amiga? – Perguntou a mãe de Ayumi.

– Muito prazer em conhecê-la – Disse Yume e também curvou-se – Eu sou a Yume Maboroshi e preciso de falar consigo. É um assunto sério, por isso, preciso que você e o seu marido me oiçam.

Senhora Nakajima – Estou a ver… Deve ser mesmo importante não é?

Já na sala de estar, encontravam-se as três raparigas e os pais de Ayumi, mas mal sabia Yume que alguém estava a prestar atenção à conversa. Yume contou tudo de maneira igual como tinha feito com a Ayumi e depois contou sobre a proposta dela se juntar à sua equipa para trazer de volta a Nami e acabar com a Dark Magic.

- Mas que orgulho! (Pais emocionados e a chorarem de alegria)

Yume – Isso quer dizer que aceitam? Não têm medo que ela se magoe?

Senhor Nakajima – É claro que temos. Mas a Ayumi sempre foi uma menina muito responsável… até mais do que a Miyako…

Senhora Nakajima – Isso é bem verdade. Além disso, nós também oferecemos a nossa ajuda! Eu sou uma feiticeira da água e…

… Eu sou um feiticeiro do gelo – Completou o Sr. Nakajima.

– Agradeço-vos aos dois ^^ - E Yume curvou-se em sinal de agradecimento.

De repente, alguém sai da cozinha (que ficava mesmo ao lado da sala de estar) e diz: - Será que eu sou o único que acha isso uma loucura? Não vou deixar que a minha irmã mais nova lute contra um grupo de magia negra!

- Mano…- Sussurrou Ayumi.

Miyako – Kaito, será que só pensas em ti próprio? A Yume não pode lutar sozinha! Ela quer trazer a sua irmã de volta! Como irmão mais velho pensei que compreendesses…

Kaito – Yume Maboroshi…

O////O – Porque é que ele está a olhar daquela maneira para mim? Ele faz-me lembrar o Ichigo. No entanto, o Ichigo tem olhos azuis-claros e cabelo preto… Já o Kaito tem cabelo preto e olhos verdes e é ligeiramente mais alto… - Pensava Yume, que apesar de estar envolvida num assunto muito sério, não conseguia parar de pensar no Ichigo – Mas tenho de me manter calma e com postura.

– Não gastes o meu nome - Disse Yume num tom frio – Confesso que no inicio também não queria que a Ayumi entrasse para a nossa equipa porque tinha medo que ela se magoasse. A tua irmã é apenas uma criança… Eu ainda tenho medo que ela se magoe. Mas a Ayumi e a Miyako convenceram-me. Por isso…

… Por isso eu aceito que a minha irmã faça parte da tua equipa – Disse inesperadamente Kaito – Eu sou irmão mais velho, por isso imagino o que estás a sentir. Apenas queria saber qual era a tua resposta, e devo dizer que já esperava o que tu respondeste, pela forma como falaste da tua irmã à pouco…

Miyako – É impressão minha ou… Ai! >///<

- Não te atrevas a dizer uma palavra! – Sussurrou Ayumi ao pisar fortemente o pé direito da ruiva.

Miyako – Sendo assim, a nossa equipa está completa! – Disse tentando aguentar a dor que sentia.

Sr.ª Nakajima – Porque é que vocês as duas não ficam para almoçar comnosco?

Miyako – Por mim tudo bem! E tu Yume?

Yume – Eu não posso, lamento muito mas tenho de voltar para junto da minha mãe… Com tudo o que aconteceu, eu quero estar ao pé dela.

Kaito – Sendo assim, vais voltar para casa sozinha?

Yume – Claro. É só apanhar de novo o autocarro! Adeus a todos!

- Espera! – Disse o rapaz – Eu vou contigo…

Continua…

ohhh quero mais e mais e mais T-T
posta rápido *-*
ta bue fixe

Arigato Misa-chan!
Eu vou tentar postar dois capítulos esta semana ^^

Capítulo 11

- Espera! – Disse o rapaz – Eu vou contigo…

Yume – Não é preciso… Eu sei o caminho…

Kaito – Não importa. Eu também não tenho mais nada para fazer por isso, vou contigo.

O rapaz pega na mão direita de Yume e ao dirigirem-se para a porta, a rapariga despede-se dos outros, deixando todos curiosos pela súbita reacção de Kaito.

Na paragem do autocarro, Yume começou a achar que o conhecia de algum lugar mas não se lembrava de onde…

(Yume a pensar) – A cara dele não me é estranha… Apesar de o ter comparado ao Ichigo eles os dois são fisicamente diferentes, mas emocionalmente parecidos… Ambos têm atitudes completamente inesperadas.

Kaito – Não te lembras de mim, pois não? Caso contrário já me tinhas tentado abraçar como fizeste à uns anos atrás… Mas não te censuro por não te lembrares. Éramos apenas crianças.

- Realmente a tua cara não me é estranha… só que não consigo lembrar-me de ti… - disse Yume com uma cara pensativa. Mas, de repente, volta-se e fica frente a frente com Kaito e diz – Podes dar-me alguma pista?

O.O ^^ - É claro – Respondeu Kaito – Mas faz um esforço para te lembrares. Há 9 anos atrás, fui passar umas férias de Natal a Osaka com os meus pai e a minha irmã. É aí que vivem os meus tios. A Ayumi só tinha 3 anos, por isso ela não se deve lembrar de nada…

Nós estávamos num centro comercial e tu estavas lá sozinha, perdida.

De repente, Yume lembrou-se da razão de estar sozinha naquele dia.

Yume – Eu tinha-me perdido da Nami e da minha mãe. Eu fiquei a ver algumas montras de brinquedos que tinham lá e não dei por elas avançarem porque larguei a mão da minha irmã… Elas também não tinham dado por nada… Depois, quando senti que estava sozinha, comecei a chorar e um casal com dois filhos tomou conta de mim por uns instantes. Não me digas que tu…

- Sim – Afirmou Kaito – Eu era aquele rapaz que te ofereceu doces… estavas tão triste e eu tinha acabado de os comprar… Não achei justo, por isso, decidi oferecê-los a ti.

Yume – Tu disseste que eu não devia chorar porque se o fizesse, as pessoas iram pensar que eu chorava por tudo e por nada…

Kaito – É verdade. No entanto, vejo que te tornaste uma rapariga bastante forte, inteligente e… bonita…

O///////O Bo…nita…?!

^.O É verdade! Se há coisa que não minto, é sobre a beleza de uma rapariga! – Afirmou Kaito com um sorriso que fez Yume corar ainda mais.

Yume – Quando vocês ajudaram-me encontrar a minha mãe e a Nami, eu fiquei bastante feliz. E tu fizeste algo inesperado… Deste-me um amuleto em forma de urso (pequeno) feito de gelo! Tu tinhas utilizado magia!

Kaito – Exacto! E tu deste-me um abraço que quase me sufocou ^^

Depois fomo-nos embora e nunca mais nos vimos. Só que tu tratavas a tua mãe por sensei. Na altura achei estranho mas agora já sei o motivo. Além disso, quando a Nami te viu ao pé de nós, correu o mais depressa possível para junto de ti. Via-se que vocês as duas eram muito amigas naquela altura… E a Akemi também estava muito preocupada. Imagino que tenha sido um grande susto para as três…

Yume – Foi mesmo um grande susto… sabes, ainda tenho aquele amuleto que tu me deste. Está na minha mesa-de-cabeceira e não deixo ninguém tocá-lo.

Kaito – Sim, isso acontece porque é feito com gelo inquebrável. É esse o tipo de magia criadora do gelo mais forte que possuo. Na altura eu tinha 9 anos, mas já era capaz de utilizar uma magia poderosa… (O Kaito é um ano mais velho que a Yume. Ela tem 16 anos.

Ao acabar de dizer isto, chega o autocarro e os dois entram em direcção à casa de Yume. No entanto, ao caminhar para um lugar para se sentar, Yume vê o rapaz que tanto mexe consigo ultimamente: Ichigo.

Yume – Ichigo?

Ichigo – Yume?

Kaito – Quem é este rapaz, Yume?

Continua…

Capítulo 12

Yume – Ichigo?

Ichigo – Yume?

Kaito – Quem é este rapaz, Yume?

Yume – Kaito este é o Ichigo… Ele é um amigo meu lá da escola… E também sabe que tenho poderes.

Ichigo, este é o Kaito. Ele é o irmão mais velho da Ayumi Nakajima, o terceiro membro da minha equipa.

Os dois olharam muito seriamente um para o outro mas depois cumprimentaram-se, curvando-se ligeiramente.

- Olá. Eu sou o Kaito Nakajima.

- Eu sou Ichigo Isao. Prazer em conhecer-te.

Yume – O que fazes aqui? Já levaste as malas do teu primo para tua casa?

Ichigo – Sim… Mas tive de ir resolver um pequeno assunto aqui perto e resolvi apanhar o autocarro.

Yume – Eu também vou para casa… ^/////^

Ichigo – Então não te esqueças do nosso encontro, está bem?

Yume – Não é nenhum encontro >/////<

Ichigo – É sim!

O autocarro começa a andar e o Ichigo senta-se de novo no seu lugar.

Yume e Kaito sentam-se atrás de Ichigo.

Os três vão calados e quando chegam à paragem todos eles saem.

Ichigo – Então até logo Yume ^^ Adeus Kaito…

Kaito – Hum… Adeus…

Yume – Vê se não te atrasas…

Ichigo – Agora já achas que é um encontro?

Yume fica vermelha e então começa a andar em direcção a sua casa. Kaito vai logo atrás dela e começa a falar: - Aquele é mesmo só o teu amigo?

Yume – Sim é… Mas tu não tens nada a ver com isso.

Kaito – Gomennasai… Não queria intrometer-me na tua vida… Apenas fiquei curioso.

Yume – Hum…

Kaito – A tua casa fica muito longe daqui?

Yume – Não… É já ali – E apontou para um prédio – Se quiseres posso ir andando sozinha – E curvou-se em forma de agradecimento – Arigato!

Kaito – Não precisas de agradecer. Já agora, quero pedir-te uma coisa… Por favor, toma bem conta da minha irmã…

Yume – Claro. Não te preocupes…

Kaito – Acho melhor vocês começarem a treinar primeiro. Não só para testarem as habilidades de cada uma, mas também para formularem estratégias de ataque e de defesa.

Yume – Tens razão… É melhor treinar-mos primeiro… Quanto tempo achas que precisamos para treinar?

Kaito – Tendo em conta que vão lutar contra a Dark Magic, diria que precisariam de alguns anos… No entanto, como não têm tanto tempo, já que é uma missão de resgate, diria que precisam no mínimo de um mês.

- Um mês?! – Repetiu a rapariga – Mas ainda temos o trabalho d pesquisa e…

Kaito – Eu posso ajudar. Vou tentar obter o máximo de informações possíveis para ajuda-te… Quer dizer, para ajudar-vos… Eu acredito que todos juntos, conseguiremos trazer a tua irmã de volta. Se bem que…

Yume – Se bem que… O quê?!

Kaito – Vais ter de lutar contra ela. E acredita que com o passar dos dias, ela vai ficar cada vez mais forte. A Dark Magic não tolera missões falhadas… Sendo assim, ele deverá passar por um treino bastante rigoroso.

Yume – Tens razão…

Lágrimas já teimavam em cair dos olhos de Yume, mas antes que isso acontecesse, Kaito limpou-as com um lenço.

- Não chores – Disse Kaito – Apesar de ficares linda até assim…

Continua…

Capítulo 13

- Não chores – Disse Kaito – Apesar de ficares linda até assim…

Yume – Não é preciso elogiares-me…

Kaito – Faço-o porque quero. Agora presta atenção no que eu te vou dizer: Vocês vão ter que treinar muito. O tempo livre que as três tiverem em comum, deve ser passado a treinar. Talvez vocês devessem treinar no mundo dos feiticeiros…

- O mundo dos feiticeiros… - Repetiu Yume – Nunca lá fui…Na verdade, a minha mãe já lá tinha estado muitas vezes, mas nunca me deixou ir, e nem a Nami… Não compreendo porquê.

Kaito – O mundo dos feiticeiros mudou bastante… Agora é muito mais “agradável”. Além disso, precisas de um portal na tua casa para lá ir, ou então utilizas um de outra pessoa… Mas, um feiticeiro que utilize portais para atravessar diferentes dimensões também nos podia ser útil.

Yume – Acho que não temos nenhum portal em casa. Pelo menos nunca dei conta que tivéssemos algum… (A Hanare consegue atravessar diferentes dimensões, mas não sei onde posso encontrá-la).

Kaito – Bem… Eu tenho um portal em casa, mas está fechado. Os meus pais bloqueiam-no normalmente… Eu e a Ayumi costumamos ir lá apenas com a autorização deles.

Yume – Estou a ver… então se eu pedir, será que eles nos deixam passar por esse portal?

Kaito – Sim, é claro que sim. No entanto, apesar de aquele lugar estar mais agradável, todo o tipo de feiticeiros vai lá, provavelmente, poderás encontrar alguns membros da Dark Magic…

Yume – Isso quer dizer que… Posso encontrar a Nami?

Kaito – Não te vou dar garantias, mas… é provável. No entanto, nunca se sabe…

Yume – Estou a ver… E podes descrever-me o mundo dos feiticeiros?

Kaito – Não há nada melhor que veres por ti própria, mas é um lugar espectacular! Pelo menos para mim, sempre foi… No entanto, agora está bem melhor, e um dia vais perceber porquê…

Eu tenho de ir. Fica bem, e vemo-nos amanhã! ^^

Yume – Até amanhã! ^^

Quando Yume entrou em casa, reparou que Akemi estava sentada no sofá, a olhar para o vazio.

A rapariga aproximou-se e tentou puxar algum tema para alegrar a sua mãe.

- Mãe, importas-te que eu saía às 7 horas? Hoje?

- Hoje? – Repetiu Akemi – O que é que vais fazer?

- Vou… sair com… um amigo meu…

Akemi, de repente, já parecia outra pessoa e começou a ficar mais animada. Ela fez um olhar do tipo “com que então, uma saída? E com um rapaz…”

O.O -Mãe, que olhar é esse? Estás a assustar-me…

Akemi levanta-se e abraça Yume, dizendo: - Ainda bem que te tenho comigo… És uma das maiores alegrias que tenho na minha vida… Tu e a Nami são tudo para mim…

E não podia estar mais orgulhosa por me tratares por mãe, e não por sensei. Já não te referes a mim por você, mas por tu… Não sei o que te impedia de fazê-lo, mas estou muito feliz… E diz-me lá, quem é esse teu amigo? ^-^

Yume – Mãe?! O/////O

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Num local completamente diferente daquele, no mundo dos feiticeiros, uma jovem misteriosa caminhava pelas ruas, à procura de algo. A rapariga tinha uma capa preta com um símbolo estranho nas costas, e como tinha um capuz e a cabeça baixa, tornava-se difícil de saber quem era.

No entanto…

Yoshino - Vejo que me encontraste… Não demoraste muito tempo, e isso significa que és uma excelente feiticeira, tal como o teu pai…

- Neste momento, não é o meu pai que me interessa, mas sim o poder. EU TENHO DE DERROTAR A YUME E MOSTRAR QUE SOU MAIS FORTE DO QUE ELA! - Disse a última frase num tom frio, como se não tivesse mais sentimentos além do ódio.

Yoshino – Estás pronta para começares o teu treino. O que achas Nami? Sentes-te pronta?

Nami com um sorriso maléfico disse: - Nunca estive mais pronta do que agora!

E assim as duas atravessaram um portal. E quando chegaram ao seu final, estavam num apartamento. Este era o apartamento de Nami.

Hanare – Já chegámos. Agora é melhor almoçar-mos. Quem faz o almoço?

Nami – O.o Como assim?! Não há ninguém que cozinhe para nós? (nem todas as emoções da Nami desapareceram…) Eu não sei cozinhar lá muito bem -.-

Yoshino – Eu também não. É por isso que como sempre nalgum restaurante. O dinheiro que recebo pelas missões de alto nível permitem-me ter uma vida confortável.

Hanare – Eu como sempre com a Yoshino. Dividimos a despesa, sempre…

Podes vir comnosco. O que achas Yoshino?

Yoshino – Tanto faz… desde que ela também pague… u.u

(Nami a pensar) – Bem… Afinal estas duas não são tão más quanto parecem… Será que vão conseguir treinar-me correctamente? Não vou desistir de derrotar a Yume…

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As horas passaram-se e já eram 7 da tarde. Yume já estava arranjada. Apesar de ser a primeira vez que teria um encontro, não estava muito nervosa… -.-

- Ah! Aquele rapaz dá comigo em doida! Ele disse que me vinha buscar às 7 em ponto e ainda não chegou!

Yume tinha um vestido vermelho, com um pequeno laço na cintura, de cor azul-claro, e tinha umas sabrinas também num tom azul-claro.

O cabelo estava solto e tinha uma fita vermelha, a condizer com os brincos.

Passados alguns segundos, a campainha do prédio toca e Yume foi à janela, gritando logo de seguida: Vou já descer!

Yume – Mãe… eu vou já. Provavelmente volto às 21:00 horas. Depois telefono-te quando estiver a chegar a casa. Não te preocupes com nada. Para não ficares sozinha e um pouco triste, liguei à Miyako para vir cá. Ela queria falar contigo sobre a tua antiga casa, como já deves saber.

Akemi – Muito obrigada, Yume! ^^ E diverte-te!

- Aquele olhar de novo… - Pensou Yume – Certo, até já ^^

Yume desceu rapidamente as escadas e quando abriu a porta do prédio, nem queria acreditar.

Ichigo – Trouxe-te uma rosa. É vermelha, tal como os teus olhos, e muito bonita, mas não tanto como tu…

O/////O – Pára de dizer disparates! – Disse a rapariga, que ficava cada vez mais vermelha – Vamos andando – Pegou na rosa e saiu, indo para a esquerda.

Ichigo – O.O Sabes Yume, não é por aí…

O.O - Tens a certeza?

Ichigo – Claro… Nós vamos jantar a uma pizzaria que fica a 10 minutos daqui. Eu acho que a conheces… Peço desculpa por não te levar a um sítio mais requintado, mas a minha mesada não chega para tanto… ^^’

Ainda de costas, Yume sorriu ao pensar que ele queria levá-la a um sítio mais requintado, se bem que ela não gostava de “coisas chiques”.

Yume voltou-se para o rapaz e disse: - Não me importo de comer pizza ^^

Desde que esteja contigo…

Ichigo – A sério?

(Yume a pensar) – Não acredito que acabei de dizer isto… O/////O Eu não estou nervosa, Eu não estou nervosa, Eu não estou nervosa, Eu não estou nervosa…

Ichigo dá alguns passos e aproxima-se de Yume: - Estás muito bonita! ^^

Agora é melhor despacharmo-nos…

E então, apegou na mão direita de Yume, entrelaçando os dedos, ficando assim de mãos dadas. Ambos estavam vermelhos e começaram a caminhar.

No entanto, no telhado de um prédio que estava em frente ao de Yume, uma pessoa estava a observá-los.

Continua…

Tao kawais!!
É verdade o que conta é a intenção
Continua!!!!!!!!